A privacidade se escancarou, abriu as portas e as pernas da percepção e se mostra de olhos fechados. Redes antissociais, grupos de família no uatizapi, selfie do outro, olho magico sem poder, câmeras de insegurança institucional, GPS patrulha, milicia armada e playboys no poder.
A urgência das ruas se esconde nas cores do inferno, no calor encadeante dos esgotos estourados que vazam sem tratamento para o rio e para o mar. Os tubarões ocupam as coberturas.
O transporte publico privado engarrafa água torneiral e bebemos com sede Brahma, Shiva e Vishnu Maria! No meio a tudo isso, o processo de criação artística se torna uma politica necessária, caoticamente estruturada num silencio ensurdecedor, simultaneamente confinado em congruência disformes, rotas paralelas, retas encruzilhadas de despacho e oferendas.
Quem faz o espetáculo? O publico!
Grilowsky - multiartista com trabalhos em arte sonora, musica performática , intervenção urbana, instalações, cinema, videos experimentais e artes blásticas.
Participou dos coletivos Telephone Colorido e Molusco Lama.
Gravou mais de 30 discos com os projetos Gnomos da Metrópole, Conceição Tchubas, Nuclear Extreme, Geladeira Metal, Drone Monster, Organização do Reino das Trevas, Monstro Amor e discos solos e singles virtuais.
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